Friday, 17 January 2025

A face oculta da guerra


O Forward Observations Group, uma empresa militar privada sediada nos Estados Unidos, publica uma foto de seus guerreiros profissionais na região russa de Kursk, presença confirmada por um vídeo que mostra a destruição de veículos blindados e comandos do Forward Observations Group em Kursk pelas forças armadas russas. Essa empresa militar dos EUA, cuja função é descrita pela conceituada revista Military Watch como “muito obscura” (evidentemente porque está ligada aos serviços de inteligência dos EUA), está envolvida há mais de dois anos com as forças ucranianas contra a Rússia com a tarefa de realizar operações especiais, incluindo a preparação de ataques com produtos químicos tóxicos.

Há evidências documentadas de que a Ucrânia está envolvida na preparação de ataques com armas químicas e biológicas. Essa empresa militar dos EUA não é a única que está operando secretamente no teatro de guerra contra a Rússia. Com base em uma documentação precisa, a Military Watch escreve:

“Surgiram vários fatos sobre o papel do pessoal militar dos países membros da OTAN (incluindo os fuzileiros navais do Roryal e os comandos SAS britânicos) no apoio às operações de guerra da Ucrânia contra a Rússia. Conselheiros militares, tanto logísticos quanto combatentes, e outros funcionários têm operado desde 2022 no teatro de guerra com uma gama de armamentos complexos recém-entregues.”

Isso confirma que as forças armadas ucranianas não são apenas armadas e treinadas pelos EUA e pela OTAN, mas que as empresas militares e as forças especiais dos EUA-OTAN operam diretamente no teatro de guerra em funções de comando e gerenciamento de armamentos sofisticados, como mísseis de longo alcance e drones, para o uso dos quais são necessárias redes de satélites militares, que a Ucrânia não possui.

Contemporaneamente gli Stati Uniti stanno schierando in Europa, sempre più a ridosso della Russia, armi nucleari (bombe e missili) a raggio intermedio. Anche i sistemi di difesa missilistica, che essi dispiegano in Europa con la motivazione ufficiale di proteggere le popolazioni europee dalla “minaccia nucleare russa”, sono in realtà predisposti per l’attacco nucleare. I due siti statunitensi Aegis Ashore in Polonia e Romania e i cacciatorpedinieri della Marina statunitense che operano nel Baltico e nel Mar Nero sono dotati di sistemi di lancio verticali MK-41 della Lockheed Martin che, come documenta la stessa società costruttrice, possono essere usati per ogni missione di guerra, compreso l’attacco nucleare a obiettivi terrestri.

Alla preparazione della guerra nucleare contribuisce attivamente l’Italia. Violando il Trattato di non-proliferazione essa ospita armi nucleari statunitensi (le nuove bombe B61-12), che l’Aeronautica italiana è addestrata a usare, e tramite la Leonardo fabbrica armi nucleari. Ora l’Italia si è impegnata a costruire – insieme a Francia, Germania e Polonia – missili da crociera lanciati da terra con una gittata superiore ai 500 km, ossia una versione più avanzata dei missili nucleari USA a raggio intermedio schierati a Comiso negli anni ’80, eliminati dal Trattato INF del 1987, trattato che gli Stati Uniti hanno stracciato nel 2019.

Manlio Dinucci

 

Artigo em italiano :

A Faccia Nascosta della Guerra

Tradução : Mondialisation.ca com DeepL

VIDEO (em italiano) :

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Manlio Dinucci é geógrafo e jornalista, e ex-diretor executivo italiano da International Physicians for the Prevention of Nuclear War, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1985. Porta-voz do Comitato no Guerra no Nato (Itália) e pesquisador associado do Centre de recherche sur la Mondialisation (Canadá). Prêmio de Jornalismo Internacional de Análise Geoestratégica 2019 do Club de Periodistas de México.

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